Leigos, missionários e missionárias da Consolata em Jornada com Ir. Irene em São Paulo: ícone da misericórdia.
Por Fabrícia Paes
Aconteceu nos dias 17 e 18 de setembro o Encontro Nacional dos Leigos Missionários da Consolata do Brasil. Na oportunidade, membros das seis comunidades (São Paulo, Jardim São Bento, São Miguel Paulista, Jandira, Rio de Janeiro e Votuporanga) vivenciaram mais um especial e significativo momento junto à família Consolata.
Em ação de graças pela beatificação de Ir. Irene Stefani, ocorrida em 23 de maio de 2015, no Quênia, em Nyeri, cidade onde faleceu, as direções gerais MC e IMC promoveram a Jornada com Irmã Irene Stefani – “Rosto da Consolata e Ícone da Misericórdia".
Com alegria e espírito de pertença à família Consolata, os LMC participaram, ao lado das irmãs e padres, no Colégio Consolata, São Paulo, desta inesquecível Jornada, que começou na manhã do sábado, 17, com uma acolhida calorosa da Banda do Colégio Consolata na quadra de esportes do colégio. Já no auditório, os alunos, juntamente com os professores, prepararam um belíssimo teatro que retratou a caminhada missionária da Beata irmã Irene Stefani.
Chegada a hora, a Jornada foi conduzida pelos convidados, padre Giuseppe Frizzi – IMC, que foi o instrumento nas mãos do Senhor para fazer acontecer “o milagre da água” em Nipepe, Moçambique, e da Madre Geral, Simona Brambilla, que ao longo do dia contextualizaram, histórica e culturalmente, a missão de Nipepe, Moçambique, e transmitiram com sensibilidade as reflexões acerca dos temas: “Ir. Irene Stefani e o milagre da água” e “Quem não arde não incendeia – Missionários e Missionárias, sim, mas santos” (José Allamano).
Foi um convite a adentrar na riqueza da cultura e sabedoria do povo macua, que tem em Maria a matriarca de todas as mães! O “ser mãe” dado pelo testemunho de vida de Irmã Irene junto ao povo – como mãe de misericórdia – reafirma o seu testemunho do amor maternal incondicional. Sabiamente, Pe. Frizzi nos revela que ser discípulo de Jesus é ser testemunha, não é ser um enviado. É dar testemunho da verdade e das maravilhas reveladas por Deus. Junto ao povo, a Beata Ir. Irene soube encarnar como nunca esse testemunho. Cabe agora, a cada um de nós hoje, o desafio constante de “ser esse amor incondicional materno”, um amor de ternura e proximidade, que acalenta e consola. A Jornada foi concluída com a Santa Missa, presidida pelo padre Frizzi e concelebrada por seus co-irmãos.
O domingo iniciou-se com a Celebração Eucarística presidida pelo Pe. Aquileo, provincial dos padres da Consolata, na capela da Casa Regional das irmãs. Comparou a parábola do Evangelho – a do administrador infiel – que se revela no cuidado de sermos bons administradores dos bens, dos dons que recebemos de Deus, a fim de que sejam partilhados a favor da vida de todos, tal como foi a vida de Irmã Irene, que soube administrar seus dons a serviço dos menos favorecidos.
Em seguida à missa, os leigos tiveram um rico momento de partilha com a madre geral, Ir. Simona: “pertencemos ao mesmo tronco, bebemos da mesma fonte; assim formamos a família Consolata: leigos, irmãs e padres.”
Já no recanto, os leigos se reuniram para dialogar sobre a caminhada conjunta das comunidades, definindo a Agenda de 2017. O encontro foi concluído com a acolhida dos novos LMC, a benção final dos assessores, seguido do almoço. Depois? Literalmente, pé na estrada para os leigos do Rio de Janeiro e Votuporanga. Enfim, para todos os demais leigos que retornaram para suas casas com renovado ardor missionário-maternal.
