Outubro pede de nós, cristãos, um renovado ardor missionário, hoje mais do que nunca!
Por Geovane Saraiva
Jamais devemos prescindir do ardor missionário, encontrando eco no valor indescritível da oração como sustento da ação evangelizadora da Igreja, sucesso de todo um trabalho, que, evidentemente, passa pela íntima e estreita união com Aquele que é a essência da missão: Jesus de Nazaré. Que a Igreja, sacramento de salvação, continue firme, com alegria desmedida, a anunciar o Evangelho do Senhor no nosso tempo, sem nunca perder de vista a natureza da missão, que é partir até os confins do mundo, como ensina o Livro Sagrado: “Como é encantador ver o mensageiro pelas montanhas, trazendo notícias de paz, boas notícias de salvação!”.
Voltemo-nos ao Servo de Deus, Dom Helder Câmara, numa enorme vontade de ver a terra abarrotada e recheada da glória de Deus, numa contribuição dilatadora da obra missionária da Igreja, ao afirmar: “Missão é partir, é não se deixar bloquear nos problemas do pequeno mundo a que pertencemos; a humanidade é maior. Missão é partir, mas sem devorar quilômetros. É, sobretudo, abrir-se aos outros como irmãos, descobri-los e encontrá-los. E, se para encontrá-los e amá-los é preciso atravessar os mares e voar lá nos céus, então Missão é partir até os confins do mundo”.
À medida que passam os tempos, a missão da Igreja merece uma maior e elevada vigilância, sempre acompanhada de uma renovação consequente e ardorosa da parte dos cristãos. Faz-se mais necessário o valor indizível da oração como sustento da obra e ação missionária da Igreja. O salutar resultado de todo árduo desempenho missionário se apoia e se sujeita, evidentemente, a um acolhedor amparo, numa afeição encantadora e fascinada da face amorosa e afável de Deus, percebendo-o na realidade concreta dos irmãos e do mundo, apaixonados pela causa de Jesus de Nazaré.
Que Deus nos dê a graça da compreensão do único e necessário para nossa vida: viver com ardor o Evangelho de Jesus. Sejamos, pois, fermento de renovação no meio da massa, sem nunca nos distanciarmos da cruz santa do Senhor, dando a entender a todos que temos o mundo diante de nossos olhos, na mente e no coração, peça essencial da missão. Assim seja!