Caminho para a salvação

Deus é o autor da Sagrada Escritura, ao inspirar os seus autores humanos: age neles e por eles. Fornece assim a garantia de que seus escritos ensinam, sem erro, a verdade salvífica. (Catecismo da Igreja Católica, 136)

de Maria Cristina Máximo Almeida *

O livro da Bíblia é de inspiração divina e escrita por homens que a partir de seus conhecimentos e vivência ajudam, ainda hoje, a humanidade a entender como a história do povo de Deus foi conduzida e como ela está presente em nossa própria história, por isso, não se trata de um livro velho ou ultrapassado, trata-se de nossa salvação.

Os ensinamentos bíblicos do Antigo Testamento revelam um Deus forte, divino que não abandona seu povo, mesmo quando esse é traidor ou ingrato. Nas diferentes histórias presentes na Sagrada Escritura, pode-se ver um povo que implora por ajuda, misericórdia, mas nem sempre se lembra de agradecer ou continuar no caminho proposto por Deus. Assim também somos nós hoje.

No Novo Testamento, é apresentado Jesus, o filho de Maria, Deus e Homem que se doa para a nossa salvação. Quem somos nós para merecermos tamanho amor? Essa pergunta não foi feita por Ele, simplesmente, como sua mãe, disse Sim à missão dada pelo Pai.

E passou Sua vida a ensinar e mostrar ao homem o que agrada a Deus e como pode ganhar a vida eterna. Sua recompensa por tanto ensinamento foi a morte cruel e desumana. Mas, Ele não parou por aí, mostrou que ser Deus e Homem é muito mais, ele ressuscitou para continuar a nos ensinar qual o caminho a seguir.

Nas missas somos convidados a rezar e escutar a voz de Deus por meio de Sua Palavra presente na Bíblia.

Depois de ter mostrado como os Salmos são o alimento principal da oração cristã e convergem para as petições do Pai Nosso, Santo Agostinho conclui: Percorrei todas as orações que existem na Sagrada Escritura; não creio que possais encontrar uma só que não esteja incluída e compendiada nesta oração dominical (Catecismo da Igreja Católica,2762):

Setembro é o mês dedicado à Bíblia e essa data foi instituída, pois, em 1971, a arquidiocese de Belo Horizonte (MG) resolveu fazer uma ação bíblica com a intenção de comemorar seu quinquagésimo aniversário. O mês foi escolhido pois é celebrada a memória de São Jerônimo, tradutor dos originais bíblicos.

Essa data se perpetuou e temos alguns países latinos e africanos que resolveram adotá-la também para renovar o ardor a esse livro da Palavra de Deus.

* Maria Cristina Máximo Almeida é LMC, São Paulo, SP.

Veja íntegra da matéria na revista Missões, edição de setembro de 2021, página 26.