Foi visitante meses atrás, agora é um de nós...! É com este sentimento que vivemos o nosso dia missionário como Leigos Missionários na Amazônia - LMC neste mês de outubro.
Por Leigos Missionários da Consolata (Amazônia)
Padre Claudio Cobalchini, destinado à nossa região, nos foi apresentado pelo padre Denis, como novo colaborador na Animação Missionária Juvenil e Vocacional da região, além das outras responsabilidades que o seu superior lhe incumbiu para somar ao andamento do Instituto Missões Consolata em Manaus.
Acolhemos este grande missionário e, pelo visto, muito experiente, na celebração eucarística que foi presidida por ele mesmo, a pedido do nosso diretor espiritual. Gratificante e enriquecedora foi a sua partilha na homilia do dia 15 de outubro, tendo por pano de fundo as leituras do dia do encontro (terceiro sábado do mês) e que coincidiu com o convite da Igreja do Brasil para refletir acerca da dimensão missionária da Igreja.
O padre nos interpelou oportunamente: qual é, e onde inicia nossa missão? Pontuando que o que vale mesmo é nosso testemunho, nossa ação, por mais insignificante que possa parecer. Pois, devemos sempre partir do local onde vivemos. A missão começa em nossas famílias; agindo em nossas comunidades e paróquias de origem. Enfatizou que a Campanha Missionária desse ano é diretamente relacionada à Campanha da Fraternidade 2016, trazendo o tema: "cuidar da Casa Comum é nossa missão"; e mais ainda, que isso é nossa responsabilidade, enquanto batizados e seres humanos.
Costuma-se enfatizar um aspecto missionário na dimensão formativa no mês de outubro. Portanto, desta vez foi escolhido o tema: “ser discípulos-missionários (Viver e Fazer) missão na minha casa, comunidade, paróquia ou área missionária”. Foi este tema que o padre Denis, gentilmente convidou ao nosso novo integrante abordar, para colorir a sua inserção no grupo... O mesmo iniciou a sua reflexão formativa, afirmando, que somos parte de uma Igreja por natureza missionária e todos (batizados) somos convocados a ser discípulos-missionários dessa Igreja peregrina e, da qual os primeiros responsáveis são os nossos bispos. Porém, ser batizado é ser missionário. Cada um é chamado a ser presença de Deus, no meio onde vive. Mas como ser missionário nesse mundo tão complexo e secularizado? Buscando, a priori, crescer no conhecimento do plano de Deus, através de sua Palavra que nos envia “ide e fazei discípulos meus entre todos os povos” (cfr. Mt 28, 19-20).
O palestrante exortou a todos para ajudar na alegria do conhecimento do Reino; fazer parte da Igreja local e ter uma consciência missionária; sendo sal da terra e luz do mundo (cfr. Mt 5, 13-15), sendo presença que testemunha com a própria vida: em primeiro lugar o Reino de Deus; em segundo lugar que somos Igreja; em terceiro lugar, com olhar de amor aos mais pobrezinhos de Deus; em quarto lugar, com anseio pela aprendizagem ao lado de Maria a mãe do primeiro missionário do Pai; em quinto lugar vivenciando uma vida de oração; e finalmente, em sexto lugar, nutrindo um ardente amor pela Eucaristia.
Ficamos felizes por mais uma vez podermos aproveitar do conhecimento e gentil partilha missionária do padre Claudio conosco. A ele desejamos boas-vindas ao grupo dos Leigos Missionários da Consolata da região Amazônia, terra profética.
E assim, num ambiente de acolhida, cumprimentando também aos aniversariantes do mês, em seguimento aprovamos nossa ata do encontro passado e, ficou confirmado nosso retiro e confraternização de fim de ano junto com os nossos vocacionados.
Cuidar da Casa Comum é nossa Responsabilidade
“Deus viu que tudo era bom” Gn. 1, 31)
Pai de misericórdia, que criastes o mundo e o confiaste aos seres humanos. Guia-nos com teu Espírito para que, como Igreja Missionária de Jesus, cuidemos da Casa comum com responsabilidade.
Maria, mãe protetora, inspira-nos nessa missão. Amém.