Leigos Missionários da Consolata (LMC) partilham Capítulo Geral das Missionárias, em Jandira, SP.
de Fátima Bazeggio e Angelina Deretti
No dia 25 de novembro, os Leigos Missionários da Consolata das comunidades São Paulo e Jandira estiveram reunidos, com o objetivo de compartilhar as ressonâncias do Capítulo Geral das Missionárias da Consolata, ocorrido em maio último na cidade de Nepi, próxima a Roma, Itália.
O casal Luiz e Fátima Bazeggio participou do Capítulo e, no encontro dos LMC que ocorreu em Jandira, Fátima falou o que apreendeu dos dias em que participou deste momento de avaliação e perspectivas futuras.
“A busca constante da construção da identidade LMC nos leva a reconhecer na sociedade atual a necessidade de uma prática missionária voltada à promoção humana através de quatro princípios da metodologia de Muranga (Quênia, 1904), que são: visita às famílias, formação do ambiente, formação de catequistas, educação e saúde”, explicou Fátima. Foi proposto no encontro que durante esse ano dedicado ao laicato, os Leigos tenham como patrona irmã Irene Stefani, inspirando o ser e o agir dos LMC na região Brasil.
Irmã Angelina, assessora dos LMC falou como foi sentida, pelas Capitulares, a participação dos leigos no Capítulo Geral. Para elas, o encontro com os LMC teve um sabor de reconhecimento: irmãos e irmãs que se encontram e se identificam como tais, sentem escorrer neles o mesmo sangue, o patrimônio genético do mesmo Pai e da mesma Mãe, encarnando o Carisma conforme a específica vocação e missão.
A vocação LMC é ad vitam (para toda a vida) e encarna o Carisma do Fundador, à maneira laical. A identidade é inteiramente própria, independente, por isso capaz de reciprocidade, de entrar em comunhão com as outras expressões do Carisma (o Instituto Missões Consolata e as Missionárias da Consolata).
A Missão específica da nossa identidade impele-nos a sairmos para encontrar o outro: o diferente e o mais distante, com atenção particular aos não cristãos e a quem ainda não conhece Jesus, Filho Missionário do Pai. Sempre construindo pontes e nunca barreiras, chamados a ir ao encontro do outro não aos gritos, mas na graça humilde, delicada, suave do Carisma, no amor terno e fiel de uma mãe, a Consolata.