...aquele povo fará, por certo, um caminho de progresso que os liberte das consequências da colonização.
Por Dalgi Vivan e Orestes Asprino
Foto: Arquivo LMC
Guiné Bissau fica na costa oeste da África, banhada pelo Oceano Atlântico. Como nós, foi colônia de Portugal, sendo, por isso, um dos poucos países de língua portuguesa. Só em 1973 conseguiu sua independência. A convite de irmã Maria Inocência, lá estivemos em 2005, e ficamos por três meses na Missão da Consolata, trabalhando com professores da cidade de Empada e das “tabancas” (vilas), organizando e atuando em Seminários de Formação e Debate Pedagógico, e na recuperação de alunos com dificuldades, nossa área de atuação profissional. Muitos amigos fizemos, entre professores e moradores da cidade, católicos, evangélicos, muçulmanos e animistas. Isto nos motivou a, em 2007, juntarmos nossas economias e retornarmos àquele país. Novamente acolhidos pelas missionárias da Consolata em Empada, voltamos a colaborar na área da educação e ensino, mas também, com a irmã Franca, no atendimento às crianças subnutridas da região. Agora em 2014, deu vontade de rever os amigos. Mas o chamado levou-nos também a vários encontros com professores, em Empada, e do Liceu, na capital Bissau. Em Bafatá, estivemos com dom Pedro Zilli, do PIME, bispo local, paulista de Santa Cruz do Rio Pardo, nosso amigo de muitos encontros em São Paulo e no Paraná. Entre tantas obras, ele criou ali a Casa da Mãe Subnutrida Grave, tendo já conseguido, pelo acolhimento das mães e crianças, reduzir a quase zero a mortalidade infantil.
Há muito com que contribuir, especialmente no estímulo e na capacitação de jovens que buscam formação e veem seus sonhos frustrados pelas dificuldades financeiras. Já apadrinhamos um deles, mas há outros. Um jovem animador da comunidade de Darsalam está em vias de abandonar seu curso técnico de enfermagem por não dispor dos 12.000 francos cfa mensais, que na nossa moeda seriam – pasmem – R$ 60,00. Se vocês, leitores, sentirem-se motivados a mudar a história desses jovens, mesmo com contribuição parcial, comuniquem-se conosco: o.asprino@gmail.com ou dalgi.vivan@gmail.com.
