Para Allamano, Nossa Senhora era a real fundadora do Instituto Missões Consolata
Por Jeanette Maria Menezes *
José Allamano nutria um particular afeto por Nossa Senhora e aproveitava todas as oportunidades para estar com ela, falar com ela, falar sobre ela. A ela consagrou padres e irmãs que formou para a Missão, como consagrou toda sua existência. É uma grande graça, dizia, poder falar de Maria, pois colaboramos para que se realize sua profecia: “Todas as gerações hão de chamar-me de bendita” (Lc 1,48).
Para Allamano, Nossa Senhora era a real fundadora do Instituto Missões Consolata. Segundo ele, ela quis dar o seu nome ao Instituto para que colaborasse na salvação do maior número de almas, pois só chegamos a Jesus por Maria, sua mãe. Afirmava: a piedade mariana não é somente garantia de predestinação, mas também de santificação; quem quer tornar-se santo sem o auxílio de Nossa Senhora, quer voar sem asas. Quanto mais recorremos a ela, para obter graças e santidade, mais prazer proporcionamos a Jesus. A devoção a Nossa Senhora, portanto, não é apenas aconselhável, mas necessária.
Palavras de carinho
Ao falar aos missionários e missionárias em formação, pequenas “flores” saíam da boca de Allamano:
- Quando nos parece que Nossa Senhora não se interessa por nós, atiremos-lhe com uma Ave Maria.
- Os pedidos que Nossa Senhora faz a Deus, mais do que pedidos, podem considerar-se ordens, porque Deus quer que ela mande. Nossa Senhora, em Deus e com Deus, pode tudo. Ela é tesoureira e dispensadora de todas as graças.
- Se não tiverdes devoção a Nossa Senhora, e não digo apenas uma devoção qualquer, mas uma devoção filial, nunca vos fareis santos.
- Quando rezamos a Ave Maria, devíamos rezá-la com tal fervor até que o coração nos saltasse do peito!
Que Allamano e a Consolata continuem nos inspirando em nossa missão de leigos, nesta cidade do Rio de Janeiro. ν