Reflexão sobre a Misericórdia Divina encerra atividades de 2016 dos LMC da Amazônia.
de LMC da Amazônia
Os Leigos Missionários da Consolata (LMC) da Região Amazônia terminaram o ano de 2016 participando de um retiro espiritual orientado pelo padre Bernard Denis Ofwono, entre os dias 3 e 4 de dezembro, no recanto dos jesuítas, em Manaus, AM.
O pano de fundo do encontro foi inspirado em duas temáticas que atravessaram todo o momento espiritual do final de 2016, ou seja: “A Misericórdia Divina e nós” e “a vivência dela, como uma devoção verdadeiramente cristã”.
O primeiro tema foi trabalhado pelo padre Denis, que convidou todos a se espelhar nos santos que servem de modelos da mística dos nossos tempos, pois são relativamente próximos e conhecidos, caracterizam-se com as realidades do século XXI e, portanto, são testemunhos para nós. Foram apresentados os santos João Paulo II, Padre Pio de Pietrelcina, Faustina de Kowalski e Madre Tereza de Calcutá. Padre Denis fez uma relação da Divina Misericórdia na vida de cada um deles, e mesmo vivendo em lugares e realidades diferentes pareciam ter conhecimento uns dos outros e entre si.
Vivência da Misericórdia
A misericórdia é urgente e tão necessária à humanidade de hoje, ferida, sedenta de justiça, de amor, da verdade, de paz. Os apelos do mundo de hoje nos desafiam a ter esses mesmos sentimentos de compaixão que Jesus teve, aquele que moveu os santos mencionados. Os Santos experimentaram em suas vidas experiências diversificadas, mas, relacionadas à Divina Misericórdia; foram marcados por fortes sofrimentos. Portanto, ser devoto da divina misericórdia implica carregar as cruzinhas da vida... e mesmo assim dar esperança aos outros como ato de misericórdia; ajudar outrem na busca de uma vida digna, ou ao menos poder sofrer com dignidade, como dizia a Santa Madre Tereza de Calcutá... quando lhe perguntaram qual é a missão dela.
O pregador, concluiu a última reflexão do retiro exortando: para vivenciar e continuar firme nessa missão e espiritualidade cristã, que transborda os limites de qualquer carisma, Igreja ou comunidade; todo cristão há de viver o seu dia a dia, se fortalecendo na caminhada espiritual sem desvalorizar os aspectos necessários da vida humana através do acompanhamento ou direção espiritual onde poderia aproveitar oportunamente para confissões; Constância na Eucaristia, a Santa Missa que é sempre momento de agraciado esclarecimento; Devoção fervorosa à Mãe do Salvador que evidentemente complementa a Divina Misericórdia; e uma vida simples, piedosa e de oração consciente e equilibrada.