Cerca de 50 Leigos estiveram presentes na Casa de Encontro Recanto Consolata, São Paulo entre os dias 12 e 13 de março para refletirem sobre o Ano Santo.
Por Janice Santos de Oliveira
A primeira atividade dos Leigos Missionários da Consolata (LMC) no Ano Santo da Misericórdia foi o retiro anual, entre os dias 12 e 13 de março de 2016, na Casa de Encontro Recanto Consolata, localizada na Avenida Parada Pinto, 3.002, próxima ao Horto Florestal, zona norte de São Paulo. Participaram cerca de 50 Leigos das Comunidades de São Paulo, Jardim São Bento, Jandira, São Miguel Paulista, Votuporanga, Rio de Janeiro e São Manuel. O assessor da comunidade Jardim São Bento, Padre Paulo Mzé também estava presente.
A coordenação do Encontro ficou a cargo da comunidade Jardim São Bento na pessoa da LMC Lucília, que ao dar boas vindas a todos, saudou os novos integrantes da comunidade São Paulo Doris e Ramiro, Wagner e Solange e Ana, da comunidade Jardim São Bento. O retiro com o tema Ano da Misericórdia foi conduzido pelo padre Pietro Plona, missionário da Consolata, que destacou três dimensões: acolher, celebrar e viver a misericórdia. Tendo como pano de fundo o Evangelho do Filho Pródigo em Lucas, Padre Pietro ressaltou que as atitudes presentes nos dois filhos também estão em nós quando sentimos que o pai está obrigado a nos amar não porque somos merecedores deste amor, deixando de entender que Deus nos ama não por merecimento, mas, por pura gratuidade e generosidade, pois a alegria não é merecimento e sim o fato de fazer tudo por amor. Concluiu dizendo que a misericórdia presente no amor de Deus se revela no perdão, citando a passagem do Evangelho de Lucas que trata da parábola da mulher adúltera a quem Jesus pede “não peques mais”, porque o pecado não fere a Deus e sim a nós próprios, já que somos a imagem e semelhança de Deus, porque Deus nos ama não por aquilo que fomos, mas, por aquilo que podemos nos tornar. “Perante a gravidade do pecado, Deus responde com a plenitude do perdão. A misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa. (MV 3)
Partindo de um momento de reflexão pessoal, questionou a todos sobre qual motivo levou o filho pródigo a retornar à casa do Pai, ou seja, a fome, pois em meio ao cheiro dos porcos, ele sentiu o cheiro do pão, pois é no pão, na Eucaristia, que vivemos a misericórdia do Pai. Na dimensão de viver a misericórdia, a seguinte questão foi levantada por padre Pietro: de que forma seremos julgados? Quando damos de comer a quem tem fome, beber a quem tem sede, vestir a quem está nu, pois de igual modo nos será perguntado se ajudamos a tirar a dúvida, o medo, a solidão, fomos capazes de vencer a ignorância em que vivem milhões de pessoas, se fomos presentes junto a quem se encontra sozinho e aflito, se perdoamos a quem nos ofende, se rejeitamos tudo aquilo que nos desune, se na oração confiamos em Deus e nos irmãos. O retiro foi um tempo de graça para os LMC neste Ano da Misericórdia.
